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quinta-feira, 15 de março de 2012

Intoxicação Alimentar - ninguém está a salvo

Sumi né?!?!

Estive dodói, de cama mesmo! Com intoxicação alimentar... o médico disse que a coisa está pegando, muita gente está assim por conta do calor que acaba com os alimentos e a gente só percebe quando se acaba no banheiro. Fiquei quatro dias de cama total. Minhas olheiras chegaram na minha boca - sem exagero! Não tinha coragem nem de assistir TV, não dava...

Então, aí vai a dica, se cuida colega! O negócio não é fácil, demorei muito a me recuperar.

Compartilho, abaixo, um artigo que achei bem interessante que diz respeito a isso.



Intoxicação alimentar  -  
Lúcia Helena Salveti De Cicco

Causas mais comuns: A deterioração dos alimentos. O cozimento por complexo destrói as bactérias nocivas"Deve ter sido alguma coisa que eu comi." Quantas vezes você já disse ao sentir um indisposição acompanhada de vômitos, dores de estômago e diarréia? De fato, os casos de uma ligeira intoxicação alimentar se tornaram tão comuns hoje em dia que dificilmente achamos necessário consultar um médico a respeito.Intoxicação alimentar é o nome que se dá aos sintomas desagradáveis que uma pessoa experimenta depois de ingerir alimentos contaminados por certas bactérias nocivas. Contrariando a crença popular de que alimentos deteriorados costumam provocar intoxicação alimentar, as bactérias que deterioram os alimentos não são a causa mais comum desse distúrbio. Na realidade, esse tipo de intoxicação é muito raro porque, em geral, as pessoas não chegam a ingerir um alimento que está notoriamente estragado. Muito pelo contrário, a comida contaminada que realmente provoca a intoxicação quase sempre tem aparência, cheiro e gosto normais.
Tipos de intoxicação alimentar
Em geral, a intoxicação alimentar é provocada por três tipos de bactérias. Cada uma delas se desenvolvem num determinado tipo de alimento (necessitando de certas condições especiais para poder se multiplicar) e produz um conjunto deferente de sintomas.
Intoxicação por salmonela
As bactérias do tipo salmonela são a causa mais freqüente de intoxicação alimentar. Elas contaminam todos os tipos de carne usados na nossa alimentação, antes mesmo de o animal ser abatido. Depois que um animal é contaminado pela salmonela, ele se torna portador e propagador da bactéria, pois, como ela é eliminada junto com as fezes, o solo e a água usados pelo animal também ficam contaminados, afetando outros animais. Os métodos modernos de cultivo intensivo, utilizado atualmente nas fazendas, também facilitam a disseminação da salmonela e, em geral, a infecção não chega a ser descoberta porque os animais afetados quase nunca mostram sinais de doença. Depois, quando o animal doente é enviado ao matadouro para ser abatido , outros animais ficam expostos aos germes, principalmente quando as normas de higiêne são negligenciadas. Como é praticamente impossível distinguir entre carne sadia e contaminada pela salmonela, a carne infectada acaba sendo comercializada da maneira habitual.O cozimento completo da carne contaminada, seja em casa, seja por meio de processamento industrial do produto, destrói totalmente as bactérias nocivas, exceto nos casos de carne descontaminada volta a entrar em contato com outras carnes infectadas pela salmonela. Existe perigo toda vez que a carne não é cozida durante o tempo necessário e a uma temperatura suficiente alta para matar a salmonela. Isso acontece, por exemplo, com as aves congeladas antes de serem levadas ao fogo. Se uma galinha ou um peru grandes forem assados a uma temperatura demasiado baixa, de modo que o calor não chegue a atingir o centro da ave, há uma grande possibilidade de que as bactérias sobrevivam. Nesse caso, elas continuarão a se reproduzir e contaminarão todo o resto da carne, tornando-a inadequada para o consumo. Por isso deve-se tomar muito cuidado com os frangos grelhados habitualmente vendidos em rotisserias, porque são assados a temperatura muito baixas, insuficientes para exterminar as bactérias. A intoxicação por salmonelas também pode ser provocada pela clara de ovo que, depois de se tornar contaminada, passa por processo de desidratação, ou congelamento e é utilizada, sem cozimento, para coberturas e recheios de bolo.
Sintomas
Se uma pessoa ingere um alimento contaminado por salmonela, 12 ou 48 horas depois ela pode Ter diarréia, embora esta possa se limitar a apenas um ligeiro desarranjo intestinal.A gravidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa, dependendo da quantidade de toxina ingerida e da resistência natural de cada organismo. Embora a intoxicação por salmonela quase nunca cause enjôos e dores de estômago, a pessoa contaminada pode Ter, além da diarréia, um pouco de febre e dor de cabeça. Em geral, numa pessoa com saúde normal, os sintomas desaparecem após três ou quatro dias. No entanto, as pessoas contaminadas continuam portadoras da doença durante vários meses. A razão é que, embora os sintomas tenham desaparecido, as bactérias continuam presentes no intestino e são eliminadas com as fezes. Por esse motivo, é muito importante lavar sempre as mãos depois de ir ao banheiro, principalmente se a pessoa vai manipular alimentos e utensílios usados para comer.Tratamento: É sempre aconselhável procurar um médico.Nos casos menos graves, um dia de repouso e a ingestão de uma grande quantidade de água ou de sucos, para compensar a perda de líquidos provocada pela diarréia ou pelos vômitos, serão o bastante para a recuperação. Também é aconselhável evitar alimentos sólidos durante um ou dois dias. Se os sintomas persistirem, é aconselhável procurar um médico.
Cuidados especiais
Se os sintomas forem muito acentuados ou levarem mais de três dias para desaparecer, o paciente deve consultar um médico sem demora. No caso de bebês, crianças ou pessoas idosas afetados pela doença, também é preciso consultar um médico imediatamente após o aparecimento dos primeiros sintomas. Nesses casos, a perda de líquidos, em conseqüência da diarréia ou dos vômitos, pode levar uma rápida desidratação e consequentemente se transformar num problema sério.Os antibióticos raramente são receitados para pacientes com intoxicação alimentar porque, em geral, eles atuam apenas sobre a corrente sangüínea, e as salmonelas estão presentes no intestino. Além disso, os antibióticos podem até mesmo impedir que o mecanismo natural de defesa do organismo combata a infecção.
Intoxicação alimentar por clostrídios
A bactéria responsável por esse tipo de intoxicação alimentar, o Clostridium prefringes, se torna ativa - e causa problemas – durante o cozimento dos alimentos. Os pratos à base de carne, como os ensopados e as tortas, por exemplo, são particularmente suscetíveis ao ataque desses germes. Essas bactérias, que estão presentes no ar, na poeira e no chão, disseminadas pelas moscas, são indestrutíveis e sobrevivem à fervura durante horas seguidas. Em temperatura abaixo de 20ºC, ou acima de 60ºC, elas se mantém inativas. Porém, entre esses dois limites, elas se multiplicam rapidamente, contaminando o alimento é mantido aquecido durante várias horas após o cozimento, quando, quando ele é esfriado lentamente e em seguida não obtém uma refrigeração adequada ou quando ele é requentado durante vários dias seguidos.
Sintomas
Os sintomas desse tipo de intoxicação surgem em geral entre 12 e 24 horas após a ingestão do alimento contaminado. Na maioria dos casos, o paciente tem fortes e persistentes does abdominais seguidas de diarréia,. Entretanto, a temperatura permanece normal e é rara a ocorrência de vômitos. Embora a pessoa se sinta bastante indisposta durante todo o tempo em que os sintomas persistirem, eles desaparecem depois de um ou dois dias. Se os sintomas continuarem presentes por mais tempo, é possível que o problema tenha uma causa completamente diferente.TratamentoÉ sempre aconselhável procurar um médico. Este tipo de intoxicação alimentar deve receber o mesmo tratamento dado à intoxicação por salmonela. O paciente necessita de um dia de repouso e deve ingerir uma grande quantidade de líquidos. Caso a diarréia persista, ele deverá seguir tratamento médico. De qualquer maneira, sempre é aconselhável procurar um médico se os sintomas forem muito acentuados e persistentes ou se o paciente for uma criança ou uma pessoa idosa.
Intoxicação alimentar por estafilococos
O Staphylococus aureus, um microorganismo que causa uma outra forma muito comum de intoxicação alimentar , geralmente está presente na superfície da pele, principalmente em torno do nariz, e também em certas infecções cutâneas, tais como cortes sépticos, espinhas e furúnculos. Um corte infeccionado na mão ou no braço de uma dona de casa que prepara uma refeição para sua família, por exemplo, pode contaminar os alimentos se eles não forem cozidos a um temperatura de 60ºC ou mais durante no mínimo meia hora. Se os alimentos contaminados por esta bactéria forem ingeridos crus ou parcialmente cozidos, eles podem provocar uma intoxicação alimentar que, na verdade, não é causada pela própria bactéria, mas sim pela toxina que ela produz.Os alimentos comumente relacionados com esse tipo de intoxicação são presunto, língua, carnes defumadas (os conservantes usados nesses alimentos, infelizmente não eliminam as bactérias), pasta de carne, maionese, sorvetes, confeitos e doces industrializados.
Sintomas
Os sintomas surgem de uma a quatro horas após a ingestão do alimento contaminado e costumam ser bastante acentuados. Logo no início, o paciente sente tonturas e náuseas. Esses primeiros sintomas são acompanhados de vômitos abundantes que duram entre quatro e seis horas. Algumas pessoas também têm diarréia, sobretudo se ingerirem uma grande quantidade de toxina. A maioria dos pacientes se recupera em um período de 24 horas, mas as crianças e as pessoas idosas costumam levar mais tempo para se fazer.TratamentoÉ sempre aconselhável procurar um médico. O tratamento para esse tipo de intoxicação alimentar é exatamente o mesmo indicado para intoxicação por salmonela e por clostrídio- repouso e uma abundante ingestão de líquidos.
Tipos de intoxicação pouco freqüentes
Uma forma muito grave, embora extremamente rara, de intoxicação alimentar é o botulismo , doença causada por uma bactéria do gênero Clostridium. Em vez de atacar o intestino, como os outros tipos de intoxicação alimentar, o botudismo ataca o sistema nervoso e requer um tratamento totalmente diferente. O paciente com butolismo precisa ser internado num hospital, onde é submetido a um tratamento intensivo.
Plantas venenosas
Algumas plantas venenosas, quando ingeridas, causam intoxicação agudas, que chegam a ser fatais se não forem tratadas prontamente:· Comigo ninguém podeAs folhas dessa planta provocam fortes queimaduras que atingem o esôfago, causando a morte devido ao traumatismo que se segue à intoxicação. A vítima sente dor e ardor intensos nos lábios, no nariz e na garganta; sua boca e laringe incham e as gengivas sangram.· Mandioca -bravaProvoca palidez, arroxamento da pele, dilatação das pupilas e aparecimento de espuma sanguinolenta nos cantos da boca.· MamonaCerca de uma hora após a ingestão, a vítima é acometida por náuseas, vômitos e diarréia. Também aparecem reações como prostração, sonolência e convulsões.Para todos os casos, a melhor solução é fazer a vítima vomitar, misturando-lhe água morna, óleo vegetal , etc,. e procurar assistência médica imediatamente. 
Como evitar a intoxicação alimentar
Muitas pessoas chegam a achar exagerados alguns dos cuidados que relacionamos abaixo. Mas, considerando os perigos que sua não observância acarreta, eles até que valem a pena. Mas ainda: são precauções muito fáceis de tomar e exigem muito pouco esforço.
  • Lave sempre as mãos depois de ir ao banheiro e antes de preparar os alimentos. Se você tiver um ferimento nas mãos ou nos braços, proteja - o com esparadrapo e use luvas de borracha.
  • Lave bem frutas e verduras em água corrente, sobretudo se você pretende ingeri-los crus.
  • Certifique - se de que os alimentos estão sendo cozidos da maneira certa. Em caso de dúvidas sobre a temperatura da água ou o tempo de cozimento corretos, consulte um bom livro de culinária.
  • Degele completamente a carne de aves antes de levá- la ao fogo. As carnes de vaca, carneiro e peixe podem ser cozidas logo depois de serem tiradas do congelador.
  • Se você fez um ensopado e pensa utiliza - lo em mais de uma refeição, cozinhe rapidamente, cubra e conserve num lugar frio, de preferência na geladeira. Esta precaução é particularmente importante se você pretende come-lo frio, ou deixá-lo para o dia seguinte.
  • Se quiser manter a comida quente para alguém que chegará depois, mantenha - a aquecida a uma temperatura superior a 60ºC.
  • Quando você for requentar a comida, faça-o de maneira que ela seja totalmente reaquecida e requente apenas a quantidade que você irá comer realmente.
  • Não deixe a carne crua entrar en contato com a que está cozida ou assada. Evite comprar em estabelecimento onde carnes cruas e cozidas ficam juntas. 

Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
fonte 



Intoxicação alimentar – O perigo está dentro da sua casa



Assista o vídeo acima e ative o som (clique sobre a imagem 1 vez) 
Sua cozinha é perigosa? 
A relação do brasileiro com seu prato de comida está longe de ser saudável. No ano passado, 82 milhões de pessoas foram internadas com intoxicação alimentar e mais de 6 mil morreram no país por essa razão. O número está entre os maiores do mundo – e se compara ao de países pobres da África, revela a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). 
Quase metade das infecções por alimentos (48,5%) acontece dentro de casa: é o leite aberto há cinco dias na porta da geladeira, a comida que passou horas esfriando sobre a mesa e a faca “promíscua” que cortou os legumes, a carne crua e a assada. No Brasil, não temos o hábito de etiquetar os alimentos abertos, com data da abertura e prazo de validade, prática comum em países europeus. Mas temos o vício de embalar tudo com papel filme: a maionese, os doces, os queijos, as frutas. “Nem todos são esterilizados e boa parte deveria estar na seção de papelaria”, diz Sérgio Motta, do Programa de Alimentos Seguros do Senai. 
Ele também critica o uso indiscriminado do micro-ondas para esquentar alimentos prontos, como sobras de arroz e feijão. Motta explica que as bactérias se proliferam em temperaturas que vão de 10 a 60 graus célsius. “Ao aquecer alimentos a temperaturas amenas, podemos multiplicar os micro-organismos”, diz. O ideal, segundo ele, seria ferver novamente, em banho-maria. 
Conservas caseiras, como molhos de pimenta, podem criar fungos se não estiverem totalmente embebidas em óleo e refrigeradas. A dica é ferver o molho – mesmo que pareça estranho – e depois resfriá- -lo rapidamente no freezer. A ideia é imitar o processo de pasteurização que acontece no leite. Lavar ovos é proibido. A água ajuda bactérias como a salmonela a atravessar a casca porosa e chegar até a clara. 
A falta de informação também gera desperdício de alimentos. Mais de 30% de tudo o que é produzido no país acaba no lixo. As perdas começam na própria produção, passam pelo transporte, postos de distribuição e se acentuam na cozinha doméstica. As sobras de arroz, feijão e carne não são reaproveitadas em outras receitas. E a parte mais nutritiva de verduras, legumes e frutas, como cascas e talos, que poderiam ser usados em doces ou enriquecer receitas comuns com fibras (como mostra a receita ao lado), é descartada.
FONTE: http://revistaepoca.globo.com in Magra Emergente 

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