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domingo, 19 de junho de 2011

Máquinas de Costura - ah estas belezinhas...


Eu sou como uma caixinha de música, deu corda eu começo a pesquisar... e assim, depois de uma pergunta nos comentários do post anterior eu comecei a pensar nesta minha paixão por máquinas de costura. Meu pai começou sua "carreira" como sapateiro, isso foi no início da década de 1940, assim, desde que nasci (que fique claro que foi muuuuito depois disso, tipo, décadas) as máquinas de costura sempre estiveram presentes, não uma, mas várias, de diferentes modelos e finalidades. Então, para mim é inconcebível uma casa não ter uma máquina de costura!

Quando me casei eu comprei uma, não me lembro o modelo, sei que desapareceu quando me mudei, mas antes disso eu já havia ganho uma outra de meu pai, com pontinhos lindos e bem mais atualizada (foto#1), depois, há uns tres anos mais ou menos, eu ganhei uma outra, do amigo de meu filho, também cheia de pontos (foto#2) e agora ganhei a outra belezura dos meninos (foto#3)

foto #1
foto #2
foto #3
foto geral



Bom, o fato é que fiquei pensando em como essas maravilhas chegaram aos nossos dias, e eis que encontrei uns textos curiosos:

máquina de costura


O alfaiate francês Barthélemy Thimonnier (1793-1857) pensou nesta invenção quando observava a forma de trabalhar das costureiras de Lyon, que empregavam uma técnica rapidíssima, o ponto de cadeia. A sua 1.ª Coseuse (cosedeira), fabricada em 1829, adoptava este método. O aparelho dava 200 pontos por minuto, enquanto manualmente se faziam 30. Esta inovação não foi muito bem aceite por alguns trabalhadores da época, que destruíram 80 máquinas e o obrigaram a abandonar Paris. Fonte

Então, a história da máquina de costura começou em 1830, quando Barthélemy Thimonnier, aproveitando o facto de terem aparecido as agulhas com duas pontas, pôs à venda o primeiro modelo. A máquina de Thimonnier tinha uma agulha de ponta dupla que trabalhava acionada por uma alavanca que movimentava uma roda. Mais tarde, já na década de 40, o negócio deste alfaiate começou a crescer devido ao seu invento, o que levou à ira os colegas de profissão, que provocaram um incêndio na sua fábrica por se sentirem prejudicados no negócio. Thimonnier quase foi linchado devido ao seu sucesso, para o que contribuiu o facto do exército francês se ter tornado cliente deste modo rápido de confecionar uniformes militares. O alfaiate francês teve de fugir para Inglaterra, de onde tentou conquistar o mercado norte-americano. Não teve sucesso e regressou pobre a França, mas não sem antes introduzir algumas melhorias, que permitiram à máquina fazer 200 pontos por minuto. Do outro lado do Atlântico, um norte-americano chamado Walter Hunt desenhou, em 1834, uma máquina de pesponto, mas que não chegou a comercializar por falta de dinheiro. Quem aproveitou este fracasso foi o seu compatriota Elias Howe, que patenteou, em 1846, um modelo com lançadeira sincronizada com a agulha. Cinco anos depois, ainda nos Estados Unidos, aparece a primeira máquina de costura com pedal, uma invenção de Isaac Singer, que ao introduzir uma série de outras melhorias fez com que a máquina passasse rapidamente a dominar o mercado. Isaac Singer fundou então a Singer, empresa que lançou o sistema de venda a prestações e deu visibilidade mundial a esta máquina. A Singer começou a exportar máquinas de costura, dando início a um processo que a transformou numa das maiores empresas do mundo. Em 1910, iniciou a fabricação em série de máquinas elétricas de costura, que passaram a dominar o mercado. As máquinas de costura domésticas mais modernas já são capazes de fazer 1500 pontos por minuto, mas uma de características industriais pode atingir os 7000 pontos por minuto. A máquina de costura permite a qualquer pessoa criar em casa as suas próprias roupas com mais pormenor e sofisticação, mas também contribuiu para que a produção de vestuário pudesse ser feita em grande escala, algo impensável com a costura à mão. Hoje em dia, é quase impossível uma pessoa deixar de estar rodeada de artigos onde houve intervenção da máquina de costura, como são os casos da roupa, dos lençóis, dos travesseiros, das carteiras, dos sofás, entre outras coisas. Fonte




Incrível né!?!?!

Mas nada substitui uns pontinhos feitos a mão!

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